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CIDADES

Migração das Parabólicas

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A SET tem o prazer de comunicar a criação de um Grupo de Trabalho dedicado à Migração das Parabólicas. Os Grupos de Trabalho da SET, abertos à participação de associados da entidade, têm como objetivo reunir profissionais e empresas para estudar, debater, desenvolver e propor soluções em importantes áreas do setor de broadcast, mídia e entretenimento, além de produzir conteúdos técnicos que auxiliam no desenvolvimento de toda a comunidade.
Objetivo
GT Migração das Parabólicas, que terá a coordenação de Ana Eliza Faria e Silva e Wender Almeida de Souza, ambos colaboradores da SET, irá apoiar os associados na transformação das operações de transmissão via satélite na banda C em decorrência do Edital do 5G. Esse grupo tem o objetivo de elaborar guias técnicos, compartilhar experiências, apoiar a discussão de uma eventual regulação e acompanhar o processo de migração dos sinais que atualmente são transmitidos em banda C para recepções domésticas para uma nova distribuição em banda Ku.
Histórico e Contexto
De acordo com o PNAD 2019, os domicílios que contam com recepção através de antenas parabólicas na Banda C somam mais de 18 Milhões de lares brasileiros. Contudo, esses domicílios podem ser interferidos pela implantação do 5G na faixa de 3,5GHz prevista no âmbito do Edital do 5G. Portanto, os adquirentes dessa faixa irão custear a migração para Banda Ku dos domicílios de baixa renda.
O processo de planejamento e migração está estimado em dois anos. Já nos primeiros meses, os diversos produtores de conteúdo precisarão construir um sistema digital e totalmente novo de distribuição em banda Ku. Também faz parte desse processo o desligamento dos atuais sinais em banda C na posição orbital 70W. Assim, o êxito dessa migração depende também de uma ação de comunicação que explique à população como se adaptar a essa transição.
Essa transição afeta também as operações profissionais em banda C cuja operação precisará ser preservada de interferências através de filtros. O grupo será, portanto, o ambiente para compartilhar as soluções técnicas que mitiguem interferências e assegurem a disponibilidade necessária para as operações de distribuição e contribuição das emissoras. Ao mesmo tempo, dadas as reconhecidas contribuições da SET para a regulação setorial, esse grupo de trabalho se apresenta como um interlocutor importante para apoiar discussões que por ventura surjam para uma regulação da distribuição gratuita de sinais audiovisuais por satélite.
A SET é parte desse ecossistema e está criando um espaço para o compartilhamento das experiências e desafios dessa transição e criando um elo entre os produtores de conteúdo e os fabricantes de equipamentos de recepção.
Para mais informações sobre o GT Migração das Parabólicas, acesse aqui
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