Audiência Pública debate retorno do Estaleiro Paraguaçu.

Audiência Pública debate retorno do Estaleiro Paraguaçu

Na manhã deste domingo, 24/09, aconteceu a primeira audiência pública para discutir o retorno do Estaleiro Enseada do Paraguaçu, localizado no Distrito de São Roque do Paraguaçu, município de Maragogipe. A audiência pública foi realizada na Câmara municipal de Santo Antônio de Jesus, que teve seu plenário lotado.

A iniciativa de convocar a audiência pública partiu do Vereador Uberdan Cardoso Santos do PT.

O Estaleiro Paraguaçu encerrou suas atividades de construção Naval em 2015, após a deflagração da operação lava jato, que investigou corrupção na Odebrecht.

Foram cerca de 7 (sete) mil postos de trabalho fechados, trazendo um prejuízo incalculável para os trabalhadores, e a economia dos municípios da regiao.

Responsável por aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado da Bahia, e sendo um grande vetor de desenvolvimento socioeconômico, a volta do estaleiro tem sido um sonho para todos os Baianos.

O Coordenador Nacional da Federação Única dos petroleiros (FUP), Deivid Barcelar, fez um diagnóstico do crescimento econômico e social que o estaleiro Paraguaçu representava para o Brasil, para Bahia e os municípios da região, e que seu fechamento foi um crime de Lesa Pátria contra a sociedade Brasileira, já que o Brasil abriu mão de produzir com tecnologia própria embarcações tanto para o uso Nacional, quanto para exportação, para importar de outros países, que produz estes equipamentos com o mesmo custo ou ainda mais caro, produzido por mão de obra submetida a precarização.

Já para a Presidenta da CUT, Leninha, o fechamento do estaleiro representou um retrocesso incalculável para a classe trabalhadora, como também, um retrocesso no Índice de desenvolvimento humano da população da região (IDH), já que os municípios tiveram grande impacto negativo na economia. Leninha ressalta ainda, que o retorno do Estaleiro Paraguaçu representa a esperança do povo Baiano, que elegeu o presidente Lula, porque não suportar mais tantos retrocessos.