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Coluna Sempre Atual, Por Adilson Fonsêca

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Mudança de rumo
Ninguém fala, mas é certo que as estratégias, tanto do prefeito ACM Neto, quanto do governador Rui costa, ambos principais protagonistas na sucessão ao Governo do estado em outubro, deverão mudar as estratégias de campanha, com a condenação do ex-presidente Lula a 12 anos e um mês de prisão.
Da parte do governador resta saber qual será o discurso daqui pra frente, principalmente se for mantida, como é de se esperar, a condenação e a conseqüente prisão do ex-presidente. Da parte do prefeito, como ele vai explorar o fato e tentar capitalizar isso junto ao eleitorado.

Mudança de rumo – I
Nem bem a poeira baixou, e já tem gente querendo pular do barco antes que ele faça água. E parece que um deles é o PRF do deputado federal José Carlos Araújo, aquele mesmo se protagonizou com a condenação do Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara. Araújo não diz que sim nem que nãoi, pelo contrário. E com isso cria um clima de incertezada sua até então fidelidade ao governador.
Já o senador Otto Alencar (PSD) bate pé e diz que está com Rui para o que der e vier “Não muda nada, absolutamente, nada. Tenho uma relação muito boa, inabalável com o governador Rui Costa”, afirmou. Já o PP do vice-governador João Leão, apesar das juras de amor, continua sendo uma incógnita. Por causa de Cacá Leão (o Leão Filho) e por causa do cenário nacional onde o PP é da base do presidente Michel Temer.

Entre o grito e o limbo
E por mais que a cúpula do PT na Bahia (e com ele o seu presidente, Everaldo Anunciação) diga que está tudo tranquilo e o partido está confiante deque o ex-presidente Lula não será preso, o clima é de consternação com a unanimidade da condenação imposta pelo TRF-4. E mais agravante com o confisco do passaporte do ex-presidente.
Muita carga em poucos dias e um horizonte que se delineia nada promissor, pois o processo do triplex é apenas um dentre os seis que o ex-presidente é réu na Justiça Federal. No próximo dia 20 ele responde pelo segundo processo, o da Operação Zelote.

Morte acirra ânimos
Não se sabe até que ponto a morte do ex-coordenador e um dos líderes nacionais do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), Márcio Matos, terá na campanha às eleições na Bahia. No dia anterior ao seu assassinato, Marcinho, como era conhecido, teria postado nas redes sociais críticas à condenação do ex-presidente Lula, e pelas circunstâncias de sua morte, evidencia mais um crime político que um puro assassinato.
O peso de Marcinho no cenário político atual levou não só o deputado federal, Valmir Assunção, um dos líderes políticos do MST ao velório, mas também o governador Rui Costa, que além de determinar prioridade nas investigações policiais, fez questão de3 comparecer ao local para prestar solidariedade ao líder sem terra.

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