DESTAQUE
COLUNA SEMPRE ATUAL, por Adilson Fonsêca
Delação “a la carte”
O depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran à Comissão Parlamentar de Inquérito da JBS (Friboi) reacende o debate sobre a delação que envolveu o presidente Michel Temer, que resultou em dois processos (arquivados) na Câmara Federal. É que o advogado disse que as provas que embasaram a denúncia na Procuradoria Geral da República foram flagrantemente adulteradas.
Com isso fica em suspeita o ex-procurador Rodrigo Janot e com fôlego renovado, para partir para uma contra ofensiva, o próprio presidente Temer. Uma espécie de “missa encomendada” com o aparente intuito de incriminar o presidente. Resta saber quem efetivamente está com a verdade. Uma possibilidade de reviravolta não está descartada.
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Estilo bateu levou
Quem parece ter sido escalado para ser uma espécie de porta-voz do governador Rui Costa na disputa com o prefeito ACM Neto nas eleições do próximo ano é o ex-governador Jaques Wagner. Bem no seu estilo ferino com elegância, Wagner não perde a oportunidade de dar estocadas no prefeito. A mais recente na questão de uma possível migração de deputados do PP e PSD para a base de Neto.
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Surfando na onda
Já há quem aposte numa mudança de cenário que venha a favorecer os partidos que são da base do presidente Michel temer nas eleições do próximo ano. Com uma inflação de 2,7%, uma taxa de juros de 7,5%, crescimento do PIB e, principalmente, saldo positivo pelo quinto mês seguido na geração de emprego, não há como esconder os avanços na economia.
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Encostando
Se o governador Rui Costa não acredita em pesquisa, como demonstrou recentemente, seus aliados parecem entender o contrário. Numa primeira sondagem do Instituto Paraná, Neto aparecia com 54,5%, da intenção de votos, contra 24,1% de Rui, o governador e seus aliados de pronto desqualificaram os números.
Agora que essa distância encurtou, com Neto com 49% e Rui com 33,7%, esses mesmos aliados comemoram. Pesquisas, como se sabe pela própria história política só existe quando os números lhes são favoráveis.
Yo no creo en brujas (pesquisa), pero que las hay, las hay
Adilson Fonsêca