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“Extinguir o EJA é um projeto de retrocesso social do grupo de ACM Neto”, dispara deputado Bira Corôa”
A extinção da Educação de Jovens e Adultos (EJA), este ano letivo, em mais de 40 escolas em diferentes bairros de Salvador não foi bem vista pelo professor e membro titular da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Bira Corôa (PT-BA). “Essa decisão de Bruno Reis, prefeito de Salvador, do grupo político de ACM Neto, é um projeto de retrocesso e fortalece a exclusão social”.
Bira relembra a Bahia nos tempos de ACM, o avô, quando o maior índice de analfabetismo do Brasil era na gestão Carlista. “Falar em realocar os alunos matriculados para unidades de ensino próximas, é uma desculpa esfarrapada, pois eles sabem que ainda existem ‘barreiras sociais, visíveis e invisíveis’”, complementa o parlamentar, que também acusa a prefeitura de Salvador de tirar as disciplinas de Artes e Educação Física das turmas de 1° e 2° ano.
“Mais um atraso, sabemos que a arte e a cultura expandem a visão de mundo. Retirar essas matérias é apagar a memória e identidade de um povo. Além disso, o esporte promove bem estar físico, social e mental.” pontuou
Bira Corôa alega que recebe diversas reclamações sobre a gestão da educação em Salvador. “Quando disseram que iriam entregar tablet e notebook para professores, não entregaram nada. Outra questão são os 17 meses de auxílio alimentação dos professores/as, que precisou de uma liminar na justiça para garantir esse direito”, finalizou Bira Corôa.