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Quando a Educação Nacional é discutida e planejada com base na identidade dos territórios

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A perspectiva de integração sem hegemonia é o maior ganho para toda sociedade.

A professora Ana Carla Fagundes está em Brasília participando do PNEERQ – Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico Raciais, e Educação Escolar Quilombola, representando o Estado da Bahia e integrando um time de educadores e educadoras de todo o Brasil, com o propósito de construir pontes entre um programa nacional de educação que respeite a cultura, o dialeto e a identidade de comunidades, tribos, raças e, sobretudo, retrate a necessidade dos alunos das escolas públicas de todo o Brasil, visando a construção de um cenário onde haja respeito as diferenças e valorização de culturas, que por vezes, não integram livros didáticos, programas educativos e reproduzem o racismo e a desigualdade social em grande escala.

Para que a escola seja realmente um local de aprendizado é necessário aprendermos a respeitar a identidade de cada comunidade, povo, tribo, etnia e jamais generalizar o aprendizado buscando formar um único padrão de pensamento e valor, sobre o ser humano, e suas inúmeras diferenças.

Educar tem em sua concepção o acolhimento e a valorização dos saberes locais.

Texto: Patrícia Lane

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