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Alunos de escola municipal participam de vivências teatrais do projeto Contando Histórias do Meu Mundão

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Fotos: Lucas Moura/ Secom PMS

Reportagem: Priscila Machado/ Secom PMS

O projeto “Contando Histórias do Meu Mundão” chegou à Escola Municipal de Pernambués, na tarde desta segunda-feira (22), promovendo atividades lúdicas e muita diversão aos pequenos estudantes da unidade de ensino. Os alunos participaram de uma breve gincana com a realização de mímica corporal dramática, contação de histórias, expressividades do corpo e exercícios da imaginação.

Pietro de Jesus, de 6 anos, participou das atividades com muita empolgação e sorriso no rosto. “Eu estou bem animado e gostando demais, principalmente das brincadeiras, pois o meu time está ganhando”, contou.

A arte-educadora Manu Santiago, uma das idealizadoras do projeto, explicou que as atividades desenvolvidas na escola possuem uma base teatral. “São atividades pré-expressivas, que trabalham a imaginação, atividades físicas, trabalho de atenção e cognição, elementos de musicalidade e técnicas de palhaçaria, tudo sob uma perspectiva lúdica e brincante que tem como objetivo expandir a percepção das crianças sobre a leitura do mundo, aguçando a curiosidade e despertando o interesse pela arte”.

Também idealizadora do projeto, Ana Tereza Mendes frisou que a proposta é trabalhar com arte e educação dentro da sala de aula, mesclando criatividade e imaginação junto com a aprendizagem. “Nós fazemos um trabalho de desenvolvimento do corpo, de coordenação motora, de escuta e de contação de histórias, muito para abrir a escuta dessas crianças para a leitura que vai além da palavra escrita. É a leitura do universo, do entendimento do outro, das diferenças. Esse procedimento da vivência teatral, difundindo a arte-educação na escola, é justamente uma reafirmação do papel da arte enquanto educação”.

Nesta segunda edição, o projeto garantiu o acesso à arte para crianças com deficiência, com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e distorção idade-série. “Incorporamos mais duas profissionais da área para atuar na promoção da inclusão, tanto a arte-educadora monitora especializada em alunos PCDs como a intérprete de Libras, para que as atividades possam receber todas as crianças de maneira inclusiva”, lembrou, Manu.

“A proposta dessa vivência é que as crianças possam conhecer a Língua Brasileira de Sinais e difundir essa língua também. Hoje está sendo o primeiro momento e as crianças estão muito engajadas, se divertindo, então eu acho que são frutos que começam a ser colhidos a partir da vivência”, acrescentou Aline Suzart, intérprete de LIBRAS.

Acesso – Para a gestora da Escola Municipal de Pernambués, Deise de Oliveira, a atividade é uma forma de promover acesso às vivências artístico-culturais tão importantes para o desenvolvimento das crianças. “Muitas delas não têm oportunidade de ter essa aproximação cultural fora do contexto escolar. Como muitas vezes elas não saem para ir ao teatro e ao cinema, atividades importantes para a formação do indivíduo como um todo, é de grande valia que projetos como esses vão até as escolas. Por meio do projeto, as crianças estão tendo um momento de descontração, um momento de entender o processo de aprendizagem como algo prazeroso, alegre e diferenciado”, opinou.

A Escola Municipal de Pernambués conta com 501 alunos matriculados. As atividades estão abrangendo turmas do Grupo 5 e do 1º ano.

Projeto – Contando Histórias do Meu Mundão é um projeto desenvolvido pelo grupo Chegança Atelier Cultural com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento socioeducativo, emocional e inclusão social do público infanto-juvenil, através da contação de histórias e da vivência teatral. Em sua 2ª edição, o projeto está passando por cinco escolas públicas municipais de Salvador de hoje até a próxima quarta (24).

A iniciativa voltada para crianças e adolescentes com idade entre 5 e 14 anos está percorrendo escolas situadas nos bairros de Pernambués, Mata Escura, Sussuarana, Doron e Narandiba. A expectativa é de que sejam impactadas diretamente cerca de 150 crianças, tendo a arte como mecanismo de expressão e conhecimento.

Liderado pelas arte-educadoras Ana Mendes e Manu Santiago, o projeto acontece através de exercícios práticos de experimentação cênica que agregam jogos teatrais, contação de histórias, elementos de musicalidade e técnicas de palhaçaria.

O projeto foi contemplado pelo edital Territórios Criativos, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Programação:

– Escola Municipal de Pernambués (Pernambués): Dia 22 de abril, das 13h às 17h, e dia 26 de abril, das 8h às 12h.

– Escola Municipal São Miguel (Mata Escura) – Dia 29 de abril, das 13h às 17h, e dia 3 de maio, das 8h às 12h.

– Escola Municipal Eraldo Tinoco Melo (Sussuarana) – Dia 6 de maio, das 13h às 17h, e dia 10 de maio, das 8h às 12h.

– CMEI Olga Benário (Doron) – Dia 13 de maio, das 13h às 17h, e dia 17 de maio, das 8h às 12h.

– CMEI Álvaro da Franca Rocha (Narandiba) – Dia 20 de maio, das 13h às 17h, e dia 24 de maio, das 8h às 12h.

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Prefeitura implanta dois novos polos criativos Boca de Brasa em São Marcos e na Liberdade

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Fotos: Betto Jr. / Secom PMS

Reportagem: Vitor Villar e Rodrigo Aguiar / Secom PMS

A Prefeitura de Salvador implantou nesta sexta-feira (17) mais dois polos criativos do programa Boca de Brasa: um em São Marcos, na Escola Clériston Andrade; e outro na Liberdade, na Organização de Auxílio Fraterno (OAF). Na OAF, após assinar o termo de cooperação para a implantação do espaço, o prefeito Bruno Reis também participou de uma missa celebrada pelo seu aniversário, como faz desde o período em que foi secretário de Promoção Social. A cerimônia religiosa foi conduzida por um grupo de padres.

“A cada aniversário, a gente fica mais maduro, tem mais segurança. O que posso garantir é que tento ser uma pessoa melhor a cada dia. Peço a Deus que me cubra de bênçãos, me ilumine e me dê sabedoria. Que a gente possa seguir firme nesse propósito. Com essa força, essa garra, essa vontade, vou seguir minha caminhada com muito amor e dedicação”, disse o chefe do Executivo municipal.

O gestor também apontou os avanços da capital baiana nos últimos anos, ao lembrar das dificuldades enfrentadas no passado até mesmo para a manutenção da cidade. “Estamos construindo uma cidade cada vez melhor. Uma cidade onde temos orgulho de viver. Basta ver como Salvador estava e como está hoje. Todos sabem o quanto a cidade avançou. E vamos avançar muito mais”, afirmou.

Com os dois novos, a Fundação Gregório de Mattos (FGM) atingiu a meta de ter em funcionamento 10 polos criativos do Boca de Brasa, projeto que busca estimular a capacitação e qualificação artística, técnica e empreendedora do campo cultural em Salvador. O presidente da FGM, Fernando Guerreiro, comemorou a marca alcançada e anunciou onde serão implantados os próximos três: um em Brotas, outro na região do Mané Dendê, no Subúrbio; e um terceiro na Boca do Rio. Até o final do ano, será realizado um grande festival do movimento.

“Hoje é um dia muito especial. Já estamos indo de Itapuã ao Subúrbio, passando por São Marcos, Cajazeiras, desenvolvendo esse projeto maravilhoso, que é dar suporte e apoio para todos os movimentos culturais da cidade, também gerando emprego e renda”, disse Guerreiro, ao destacar a parceria da FGM com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec).

Segundo o presidente da FGM, há três critérios para a instalação dos polos criativos: a busca por ocupar toda a cidade, a existência de espaços adequados e a demanda – já que algumas áreas têm movimentos culturais mais fortes. “O Boca de Brasa mapeia essas iniciativas culturais já existentes e vai reforçando, dando condições dessas iniciativas crescerem e virarem grandes movimentos”, apontou.

Inicialmente, serão ofertados nos dois novos polos a linha 1 do programa, que prevê atividades de iniciação às artes. Logo depois, serão ofertadas atividades das demais linhas, aceleração e incubação.

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Maio Amarelo: Workshop discute transformações para ruas mais seguras e sustentáveisvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv

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Foto e texto: Ascom/Transalvador

Os técnicos das áreas de Arquitetura, Engenharia e Planejamento Urbano de diversos órgãos da Prefeitura, incluindo a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) e da Secretaria de Mobilidade (Semob), participaram do Workshop “Transformações urbanas para ruas mais seguras, acessíveis e sustentáveis”. O evento, realizado em parceria com a Global Designing Cities Initiative (GDCI), reuniu cerca de 40 participantes, como parte da programação do Maio Amarelo, mês de conscientização contra mortes no trânsito.

O encontro faz parte do compromisso da cidade com a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global (BIGRS), que desde 2020 busca implementar estratégias de desenhos urbanos para tornar Salvador mais segura e acessível para pedestres e condutores. “Esse workshop integra um dos eixos de trabalho da GDCI que é o de capacitação da equipe técnica da gestão municipal com o objetivo de apresentar as melhores práticas globais de desenho de ruas e segurança no trânsito”, explicou a coordenadora Local da GDCI no Brasil, Hannah Mendes.

Para o superintendente da Transalvador, Décio Martins, a gestão do trânsito é integrada e proativa, projetada para evitar a letalidade. “Toda construção conjunta que beneficie a cidade é bem-vinda. Adotamos a visão zero, que tem como foco zerar o número de mortes no trânsito, por isso nossos colaboradores se capacitam e modernizam suas técnicas. Assim, buscamos nos antecipar ao erro humano, integrando essa possibilidade ao planejamento viário. Planejamos a mobilidade para que ninguém perca a vida”, destacou.

Durante o evento, foram destacados os avanços e estratégias adotadas ao longo da última década para transformar as ruas da cidade em ambientes mais seguros, com atenção aos usuários mais vulneráveis. Hannah Mendes e Beatriz Rodrigues, gerente de Programa da GDCI, também falaram sobre a importância do desenho de ruas e abordaram estratégias para criar espaços acessíveis para todos os usuários.

Vivi Tiezzi, analista da GDCI, compartilhou insights sobre desenho de ruas, interseções e urbanismo tático. O workshop incluiu ainda uma atividade prática, na qual os participantes aplicaram os conceitos discutidos para criar soluções urbanísticas para uma cidade fictícia, promovendo um aprendizado prático e interativo.

“É muito positiva a discussão sobre mobilidade, as práticas e políticas públicas assertivas e tudo que tem acontecido no Brasil e no mundo”, comentou a gerente de Projetos da Semob, Thamyres Azevedo, presente no evento. “Tudo isso aliado a atividade prática que aguça e amplia o olhar de técnicos de diversos setores, mostrando que a mobilidade é uma pauta importante para o desenvolvimento urbano e tem influência em todos os segmentos de uma cidade”, concluiu.

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Bahia tem menor taxa de analfabetismo do Nordeste. Redução entre 2010 e 2022 foi de quase 18%

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O número de pessoas não alfabetizadas na Bahia teve uma redução de quase 18%, entre 2010 e 2022, segundo os dados do censo 2022 do IBGE. Em comparação a 2010, a taxa de analfabetismo na Bahia diminuiu em todos os grupos de idade, com mais intensidade justamente entre as pessoas de 65 anos ou mais. Os dados mostram ainda que a Bahia tem o menor índice de analfabetismo da região Nordeste.

A pesquisa mostrou, também, que a taxa de analfabetismo caiu em todos os municípios baianos. Ainda segundo os dados do IBGE, as taxas de analfabetismo no Estado caíram para todos os recortes étnico-raciais, entre 2010 e 2022.

Para atingir este público adulto, a Secretaria de Educação do Estado (SEC) tem atuado por meio de diferentes iniciativas. Uma delas é o Projeto Estadual Paulo Freire, que possibilita alfabetizar jovens, adultos e idosos matriculados nas redes municipais de educação. Essas iniciativas estão estrategicamente concebidas para abranger diferentes faixas etárias, garantindo que a educação alcance todas as camadas da população, contribuindo para um desenvolvimento mais amplo e equitativo em toda a Bahia. Realizado em parceria com as universidades estaduais, o programa investe na formação de professores alfabetizadores e educadores sociais.

A SEC também atua para reduzir o analfabetismo entre o  público jovem e adulto, através do Projeto “Sim, Eu Posso”, que é desenvolvido em parceria com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB). O projeto foi lançado em junho de 2023 e tem o objetivo de combater e erradicar o analfabetismo na Bahia. Entre as principais características do “Sim, Eu Posso” está possibilidade de alfabetizar em curto período.

Ainda neste sentido, outro trabalho realizado pela Secretaria da Educação do Estado para reduzir o analfabetismo entre a população de mais velha é o programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Hoje, na Bahia há cerca de 125 mil pessoas matriculadas nesta modalidade de ensino, oferecida em 1025 escolas, de 403 dos 417 municípios baianos.

O governo estadual tem investido na criação de oportunidades com a construção de novas escolas e equipadas com estruturas modernas em toda Bahia, para garantir que toda a população tenha acesso à educação de qualidade. De 2023 até agora, já foram inauguradas 44 novas unidades. Neste mesmo período, 38 escolas foram ampliadas e modernizadas.

Além disso, o Governo da Bahia tem investido em um modelo de Educação antirracista e em uma atenção especial às populações dos povos originários. Para o ano letivo 2024, há cerca de 7.360 estudantes matriculados em escolas indígenas, construídas especialmente para atender às demandas daquela população. Essas escolas contam com mais de 700 professores.

Em abril, o governador Jerônimo Rodrigues sancionou a lei que reestrutura a carreira dos professores indígenas do quadro do Magistério Público do Estado, aprovada por unanimidade pela Assembleia Legislativa da Bahia. O texto, enviado pelo governador ao legislativo, atendia às reivindicações de professores, caciques, lideranças e organizações indígenas baianos e ratifica o compromisso do Governo da Bahia com a educação e a valorização dos docentes e gestores indígenas.

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