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Esportes eletrônicos na inclusão social de crianças e adolescentes é tema de Audiência pública

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A Subcomissão Especial dos Esportes Eletrônicos debateu nesta quarta-feira, 15,  os esportes eletrônicos como mecanismo para inclusão social de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. A pauta é de iniciativa do deputado federal Márcio Marinho (Republicanos) que tem ressaltado a importância da atuação do legislativo diante do crescimento da modalidade esportiva no Brasil.

“Tivemos um ‘boom’ desse esporte nos últimos anos, impulsionado no período da pandemia. A indústria dos esportes eletrônicos e os próprios competidores vêm pedindo a atenção do parlamento. A inclusão de crianças e adolescentes é uma discussão que precisa ser feita. Eu sou um dos deputados que encabeçaram a luta por essa causa e pela regulamentação já alcançada da modalidade, tivemos o marco legal dos games que foi aprovado e sancionado recentemente”, ressaltou Marinho.

Durante a audiência, a diretora de relações governamentais da Associação Brasileira de Fantasy Sport (ABFS), Bárbara Teles, abordou sobre os benefícios já comprovados em estudos internacionais acerca do desenvolvimento psicossocial do público infanto-juvenil. “Trazem benefícios como a questão da agilidade de raciocínio, a imaginação e agilidade, que são constantemente evoluídas por meio do esporte eletrônico, a capacidade e planejamento das ações, estratégia e planejamento, concentração e aperfeiçoamento de habilidades”, informou Bárbara.

Uma pesquisa desenvolvida no Distrito Federal escutou 2.387 estudantes, onde a maioria (90%) demonstrou o interesse de aulas sobre o conteúdo. Os dados foram apresentados por David Leonardo, diretor de Games e Esportes da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal. “Muitos têm um olhar estigmatizado do esporte eletrônico imaginando que essa modalidade afasta as pessoas, mas na verdade não. Temos exemplos de estudantes, praticantes, pessoas que iniciam o trabalho, por exemplo, do streaming e que vencem a sua timidez, que vencem a questão de falar em público, através dessas ferramentas”, ressaltou o diretor.

Nicholas Bocchi, membro da Academia Nacional de Direito Desportivo, ressaltou sobre os direitos e obrigações que estão no marco legal e sobre como isso deve ser acompanhado, inclusive com um espaço para denúncias dentro do ambiente dos games. “Tem que fazer a fiscalização disso. São necessários critérios mínimos de denúncias nos jogos para termos um ambiente legal’, afirmou Nicholas.

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O movimento econômico advindo dos esportes eletrônicos foi um dos assuntos abordados na audiência. Sergio Medeiros, coordenador pedagógico da Associação Moriá, que trabalha com a inclusão dos esportes eletrônicos, apresentou dados de um estudo da TechNET Immersive. De acordo com o estudo, a indústria de videogames está avaliada em US$ 163,1 bilhões, tornando o setor de games responsável por mais da metade do valor da indústria do entretenimento. “O  esporte eletrônico tem um aspecto econômico muito forte, o esporte eletrônico é maior que o cinema e a música juntos”, disse Sérgio.

Ascom Deputado Federal Márcio Marinho

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