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Linha Vermelha já facilita a vida dos soteropolitanos e leva desenvolvimento ao longo de 12 quilômetros

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Com 95% das obras executadas, a implantação da Linha Vermelha, mais um grande projeto do Governo do Estado para melhorar a mobilidade em Salvador, já valoriza imóveis, reduz distâncias e facilita a vida de quem transita entre a orla marítima da capital e a BR-324.

A nova via passa pelas avenidas Orlando Gomes e 29 de Março e pela Via Regional, até Águas Claras/Cajazeiras, onde também estão sendo construídas a nova Rodoviária e mais uma estação de metrô. Do total de 12 quilômetros de pistas, nove já estão concluídos. O investimento é de aproximadamente R$ 580 milhões.

Em um posto de gasolina às margens da nova via, uma placa de aluga-se e diversas lojas já ocupadas não deixam dúvida: o que antes era limitado à venda de combustíveis e derivados está se transformando em um novo centro comercial. Olhando todas as bombas ocupadas por clientes, o gerente Robson Leandro, que trabalha no local há dois anos, afirma que o movimento na região agora é muito maior. “Melhorou bastante a trafegabilidade. Isso traz mais segurança e um movimento maior para a empresa, que fica valorizada. Melhora para nós e para os clientes”, resume.

Um dos clientes do posto é o rodoviário Diego Cardim, que utiliza a Linha Vermelha diariamente, a caminho do trabalho. “[A via] melhorou o trajeto. É uma rapidez para acessar da Suburbana à orla. Estou ganhando pelo menos 30 minutos por dia, pois para acessar a Estação Mussurunga sem ser por aqui, eu precisaria pegar a Paralela, fazendo a volta na cidade. E aqui facilitou”.

A dona de casa Vânia Cerqueira, 30 anos, destaca outra melhoria importante para o conforto e a saúde dos moradores do entorno da Via Regional. “Esse córrego já encheu várias vezes. Nós tínhamos um terreiro de candomblé e de quatro casas no terreno, duas desabaram. Agora, com a canalização das águas, isso acabou. Não tem mais enchente. [A Linha Vermelha] valoriza nossa propriedade. Vamos poder voltar com nossas atividades aqui. Reduz também os insetos e outros bichos. Está ficando uma maravilha”.

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O engenheiro da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder) André Leal, que coordena a obra, explica a importância da intervenção. “É uma obra que liga Piatã à BR-324, beneficiando quem vive em Piatã, Jaguaribe, Castelo Branco, Cajazeiras IV, V, VIII, Via Regional e Águas Claras. Somam-se a isso a nova rodoviária e uma estação de metrô. Esse conjunto vai proporcionar uma geração grande de emprego em função da mobilidade urbana da população”.

Leal acrescenta que a construção de cinco pontes, seis viadutos, quatro quilômetros de canalização de córregos e as desapropriações foram alguns dos desafios enfrentados durante as obras. “Além disso, tem a parte de urbanização e infraestrutura com ciclovias, quatro campos de futebol e academias ao ar livre, interligando a nova rodoviária até a orla marítima”.

Repórter: Raul Rodrigues