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“O fim da emergência sanitária por covid-19 no Brasil, mais uma Fake News deste desgoverno” rebate Bira Corôa

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O deputado estadual Bira Corôa (PT-BA) rechaçou o discurso do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que anunciou o fim da emergência sanitária, instituída no Brasil em fevereiro de 2020, em função da pandemia de coronavírus. Isso destoa da determinação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que afirma que a pandemia de Covid-19 continua a ser uma “Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional”.

“É muito cedo para cantar vitória. Há muitos países com baixa cobertura vacinal (o Brasil está incluído nisso) e alta transmissão da doença”, disse recentemente o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom. Diante do exposto, digo que, apesar do anúncio do ministro brasileiro, apenas a OMS tem competência para decretar o fim da pandemia. Estes sim são cientistas, não são negacionista que irão, por decreto, informar à população que os riscos de contágio e morte acabaram.

Para o parlamentar, não foram apenas palavras inverídicas no discurso noturno do ministro, mas uma tempestade de Fake News, sobre a postura do governo Bolsonaro diante de uma gestão criminosa da pandemia. “As ações de Queiroga, incluo também dos outros três ministros da Saúde que o antecederam, nada se assemelham com este governo, que sabotou o quanto pôde a vacinação, fez lobby na tentativa de levar propina na compra de vacinas, empurrou goela a baixo cloroquina como forma de cura milagrosa e só vacinou a população o povo por causa da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)”.

O petista pontua que, por tantas coisas, devemos mesmo exaltar o SUS, médicos, médicas, enfermeiros, enfermeiras, técnicos e técnicas da enfermagem, profissionais da limpeza e higienização, do saneamento, da segurança pública e tantos outros que não pararam nesses tenebrosos anos diante do sofrimento da população brasileira, enquanto o presidente debochava dos mais de 650 mil mortos e doentes acometidos pela Covid-19.

“A vacinação garante a superação da catástrofe na saúde, enquanto o presidente e seus ministros garantiam a permanência da crise, onde desqualificou a vacina, incentivou e insistiu uso remédios sem comprovação, provocou aglomerações, não usaram máscara, além de atrasar compra de vacina. O cenário epidemiológico só está equilibrado por conta dos deputados, governadores e prefeitos, que, diante das asneiras presidenciais e ministeriais, atuaram firmemente para o Lock Down; lutaram para que os serviços essenciais continuassem; e que os mais necessitados tivessem o auxílio emergencial de R$ 600 reais e não de R$ 200, como queria Bolsonaro”, completou

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As metas de vacinação não foram alcançadas, e o Governo Federal continuará a nada fazer. É claro, que se não fosse a CPI da Pandemia, não teríamos vacina, e a população iria continuar no sofrimento causado em todos esses anos de Bolsonaro no comando do país. Ontem, Queiroga me deu a certeza de que esse “desgoverno”, que quase nada fez para salvar o povo, oficializou o ‘Lavar as Mãos’ para o Brasil.