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EUA anunciam intenção de apoiar Fundo Amazônia
Em comunicado conjunto divulgado nesta sexta-feira (10/2) em Washington, nos EUA, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Joe Biden ressaltaram que o fortalecimento da democracia, a promoção do respeito aos direitos humanos e o enfrentamento da crise do clima estão no centro de sua agenda comum.
No documento, os EUA anunciaram a intenção de “trabalhar com o Congresso para fornecer recursos para programas de proteção e conservação da Amazônia brasileira, incluindo apoio inicial ao Fundo Amazônia, e para alavancar investimentos nessa região muito importante”. O fundo estava paralisado desde 2019 com mais de R$ 3 bilhões em caixa, após decisão do governo anterior, e foi reativado por decreto do presidente Lula em 1º de janeiro.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que participou do encontro em Washington, disse que o anúncio terá efeito catalisador para futuras iniciativas do governo brasileiro na região, além de dar credibilidade e transparência para a pauta da proteção climática no país. No comunicado conjunto, os dois países reconheceram a importância da cooperação nas áreas de combate ao desmatamento e à degradação, reforço da bioeconomia, estímulo à energia limpa, ações de adaptação e práticas agrícolas de baixo carbono.
“Ambos os líderes estão determinados a conferir urgente prioridade à crise climática, ao desenvolvimento sustentável e à transição energética. Reconhecem o papel de liderança que o Brasil e os EUA podem desempenhar por meio da cooperação bilateral e multilateral, inclusive no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e do Acordo de Paris”, aponta o documento. “Os presidentes Lula e Biden recordaram a Iniciativa Conjunta sobre Mudança do Clima, estabelecida em 2015, que criou o Grupo de Trabalho de Alto Nível Brasil-EUA sobre Mudança do Clima (GTMC). Decidiram instruir o GTMC a voltar a reunir-se com a maior brevidade possível, com vistas a examinar áreas de cooperação, como combate ao desmatamento e à degradação, reforço da bioeconomia, estímulo à implantação da energia limpa, fortalecimento de ações de adaptação e promoção de práticas agrícolas de baixo carbono.”
Leia a íntegra do comunicado aqui.
ASCOM MMA