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POLÍCIA

Professor de artes marciais pode ter sido vítima de latrocínio

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Para o delegado Guilherme Machado, da 2ª Delegacia Central (DH-Central), do Departamento de Homicídios (DHPP), por ora, não há dúvida de que o professor de artes marciais Antônio Cezar Bastos e Silva, de 49 anos, foi vítima de latrocínio (roubo com resultado morte), na tarde da segunda-feira, 20.

Segundo ele, o segurança Rodrigo Bastos Santos, 23, e o comparsa, Uiliam Rocha Souza, 28, mataram Antônio para roubar R$ 5 mil. O valor seria um empréstimo que a vítima faria à dupla.

Antônio, que também integrava o grupo Agente de Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o Adolescente (Agecc), foi morto a marretadas dentro do Peugeot 207 branco (NZN-6541) e teve o corpo abandonado na Av. Dois de Julho, na via de acesso à Cajazeira 5, na localidade Pista Nova.

Embora assuma a autoria, Rodrigo nega ter matado o agente para roubar. Ele revelou que, há um mês, ele e Uiliam pegaram R$ 2,8 mil emprestados com a vítima, mas que estavam sendo coagidos a pagar R$ 5 mil.

O presidente da Agecc, Fernando Azevedo, lembrou que Antônio trabalhava voluntariamente na instituição há seis anos. Há oito meses, dava aulas na Escola Municipal Célia Nogueira, em Mussurunga.

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“Era um grande ativista, fazia atividades esportivas com os jovens”, relatou o amigo. Segundo ele, nos outros dias, Antônio dava aulas de artes marciais em uma academia, em Águas Claras. O agente era casado há nove anos e não tinha filhos.

“Não foi latrocínio, foi homicídio. Ele estava me ameaçando e ameaçando minha família. Ontem [segunda-feira], disse que queria conversar com a gente. Matei porque ele fez que ia pegar alguma coisa dentro da pochete”, alegou Rodrigo.

Antes de encontrar Antônio, a dupla pediu a marreta emprestada a um serralheiro do bairro. O agente entrou no carro dos criminosos, na ra Francisco Duarte Guimarães, em Cajazeira 8. Eles já se conheciam e moravam no mesmo bairro.

Conforme o delegado, a dupla planejou o crime após descobrir que Antônio costumava sair com o dinheiro do empréstimo em mãos.

Em depoimento, os suspeitos disseram que não havia dinheiro na bolsa. Eles foram presos por policiais da 50ª CIPM (Pau da Lima), horas após o crime, no lava jato União, em Canabrava.

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