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TRABALHADORES DA CHESF ESTUDAM DECRETAR GREVE EM TODO NORDESTE.

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Eletricitários se reunirão em assembleia na segunda feira dia 24.01 para decidirem se entrarão em greve por tempo indeterminado contra a privatização da Eletrobrás/CHESF.

Caso seja aprovado a greve, poderá ocorrer suspensão das atividades da empresa, inclusive nas áreas operacionais.

A mobilização dos trabalhadores ocorre devido a várias investidas do Governo Federal em concluir seu plano nefasto de privatizações do Estado Brasileiro, elegendo a Eletrobrás/CHESF como a bola da vez ainda pra este primeiro semestre. Vale salientar que existe um processo em análise no Tribunal de Contas da União (TCU) que trata de irregularidades e inconsistência na documentação das Outorgas apresentado pelo Ministério de Minas e Energia(MME) pela Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), e pelo Conselho Nacional de políticas Energéticas (CNPE).

O governo corre para publicar o edital de privatização ainda no primeiro semestre de 2022, por isso tem feito bastante pressão ao TCU para que este aprove o projeto, ainda nestes primeiros meses do ano de 2022, porque o governo teme que o processo de entrega das outorgas, seja prejudicado pelo prazo eleitoral deste ano, e, não haja tempo hábil para que a privatização do setor elétrico tenha êxito.

Segundo a Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (FRUNE), o governo vem atuando de todas as formas para garantir que a privatização ocorra o mais breve possível, recentemente o Conselho de Administração da Holding lançou o edital de convocação para assembleia geral Extraordinária (AGE) tendo como ponto de pauta a privatização da Eletrobrás. Porem a FRUNE alega que a convocação desta assembleia pelo Conselho fere o ACÓRDÃO Nº 3176/2021 do TCU que deixou claro o seguinte:

9. Acórdão: “ACORDAM os ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão plenária, em interromper a apreciação por pedido de vista formulado pelo Ministro Vital do Rêgo, pelo prazo regimental e autorizar a continuação dos estudos, ficando a eficácia das medidas concretas e assinaturas dos contratos de outorga, dependendo da apreciação do mérito do processo na deliberação que o plenário fará quando do retorno do pedido de vista”.
PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS/CHESF REPRESENTA UM PREJUÍZO IRREPARÁVEL PARA O NORDSTE.

Uma eventual privatização da ELETROBRAS/CHESF representa um prejuízo enorme em todos os setores no Nordeste. Além do aumento da conta de luz, que afeta diretamente toda população, a Chesf, no caso do Nordeste, tem uma relação de proteção com o Rio São Francisco e com inúmeros setores da economia em toda a região.

Para se ter ideia, praticamente toda a atual produção de alimentos por meio da irrigação em Juazeiro e Petrolina, se deve aos investimentos da Chesf na construção e operação do reservatório de Sobradinho.

A Chesf monitora a qualidade da água que garante o consumo humano, animal e produção de alimentos saudáveis. A Companhia vem desenvolvendo uma política ambiental sustentável de grande relevância para a região, sendo a principal responsável pela preservação das margens do Rio São Francisco, plantando mais de um milhão de mudas de árvores, a partir da sua sementeira construída em Paulo Afonso.

A Chesf colabora no desenvolvimento do turismo em Canindé do São Francisco, segundo polo turístico do estado de Sergipe, responsável pela grande geração de emprego e renda na região.

A Universidade do Vale do São Francisco, hoje funciona em Paulo Afonso em prédios cedidos pela Chesf, com cursos de medicina e engenharia. Sua sede será construída em terreno doado pela companhia.

O Hospital da Chesf, que sempre foi mantido pela companhia ao longo de mais de 70 anos atende a população de três estados do Nordeste (Bahia, Sergipe e Alagoas) de mais de vinte e dois municípios, num total de 700.000 habitantes, com média de nove mil consultas por mês.

OS INVESTIDORES PRIVADOS SÓ QUEREM ESTATAIS QUE DÃO LUCRO.
Ao contrário do discurso dos Governos privatistas de que as companhias estatais devem ser privatizada por que geram prejuízo aos cofres públicos, na pratica o que se ver é o oposto, todas as Estatais que foram entregues a iniciativa privada sempre deram lucro, mesmo aquelas com grandes investimentos sociais, como a Petrobras entre outras.

O que ocorre é que o Estado não costuma divulgar abertamente a sociedade o resultado destas empresas, justamente para que o cidadão não fique contra a privatização quando for feita.

A maioria das empresas estatais são superavitárias, o que ocorre é que seu objetivo final não é gerar lucro para distribuir dividendos e sim apresentar no final de cada balanço um resultado positivo para o Estado e para a sociedade.

Quando uma destas Estatais é privatizada seu objetivo econômico muda, ela passa a perseguir o lucro para dividir para seus acionistas no final de cada exercício. E este lucro deve ser obtido a qualquer custo, ainda que isso represente deixar a população com sede, como ocorreu com a população de São Paulo em 2013. Naquele ano enquanto a companhia fazia racionamento de água e consumia agua do volume morto, a Companhia Estadual de água pagou dividendo milionário a seus acionistas.

A Chesf é a empresa do Setor Elétrico que mais paga compensação financeira no Brasil pelo uso da água aos municípios e aos estados onde se localizam suas usinas, a maioria delas no São Francisco.

Somente no primeiro trimestre desse ano, a empresa apresentou um lucro líquido de R$ 466 milhões. Em 2020, o lucro líquido alcançou R$ 2,1 bilhões. Já Eletrobrás teve em 2020 um lucro de R$6,387 bilhões, mesmo em um ano marcado pelo início da pandemia de covid-19.

Em 2021, os números foram ainda melhores para ambas, com crescimento desse montante em cerca de 36%.

QUEM CONTROLA A ÁGUA, CONTROLA TUDO.
Existe um pano de fundo por trás deste processo de desestatização do Estado Brasileiro através das privatizações que é o controle das matrizes energéticas aqui existente.

Assim como ocorreu com o nosso petróleo, em que a Petrobrás foi vítima de uma operação judicial no mínimo suspeita denominada de Lava Jato, cujo o seu principal objetivo era enfraquecer a empresa para que a mesma fosse Privatizada.

E da mesma forma ocorreu com o Saneamento, que foi privatizado através da aprovação da Lei 14026/2020, este Novo Marco legal do Saneamento, enfraquece as empresas Estatais e facilita a entrada do setor privado, sem as mesmas obrigações sociais das empresas públicas.

A privatização da Eletrobrás/CHESF, não será diferente, mas existe um detalhe que pode passar despercebido pela sociedade neste processo, que é o Controle da água.

No brasil, quase que 70% de toda produção de energia provem das hidrelétricas, que dependem das represas de água das Barragens para produzirem energia. Acontece que as companhias hidrelétricas não são proprietárias da água que elas utilizam para produzir energia, o controle desta água ainda é feito pela União e Estados, através de diversos mecanismo de fiscalização e controle.

O novo modelo de privatização transfere o controle da água para a iniciativa privada, através de outorgas, que é o mesmo que tirar o poder de controle do Estado e transferi-lo a iniciativa privada.

Este processo pode representar um risco enorme de aumento dos conflitos por água nos próximos anos, como já foi percebido aqui na Bahia no município de Correntina, onde o direito que o Estado deu a Igarashi, através de outorgas de explorar a água gerou um grande conflito com a população de Correntina, que quase ficou sem água para o proprio consumo.

“SOBERANIA DO PAÍS EM RISCO.”

Sendo a maior estatal da América Latina, a Eletrobrás é responsável por 1/3 da produção de energia elétrica do Brasil.

Caso seja privatizada, o país estará entregando à iniciativa privada, um dos setores mais estratégicos para a soberania nacional.

A Eletrobrás é vinculada ao Ministério de Minas e Energia, sendo que 62% das ações da companhia pertencem ao governo.

A proposta que tramita no Congresso Nacional prevê a venda de parte destas ações na Bolsa de Valores, de modo a diluir a participação da União no capital social da estatal.

Na prática, a operação representaria a perda de controle da companhia e da autonomia sobre o setor elétrico do país por parte do governo.

A privatização da estatal será acompanhada da assinatura de novos contratos de concessão para as usinas hidrelétricas por 30 anos. Esses novos contratos permitirão que a companhia comercialize a energia produzida a preços de mercado, e não mais por uma tarifa regulada pela ANEEL, como acontece hoje.

Atualmente, a maior parte destas usinas da Eletrobrás vendem sua energia a um custo menor que as empresas privadas.

Os dados da ANEEL revelam, que o preço atual de venda da energia produzida por suas hidrelétricas é de R$ 65,30/1.000 kWh, enquanto as usinas privadas cobram o valor de mercado, que é em média R$ 250,00/1.000 kWh.
Fontes: https://www.fnucut.org.br/
Federação Regional dos Urbanitarios do Nordeste (FRUNE)
https://sinergiabahia.com.br/

Orlando Santos – Dirigente Sindical do SINDAE, Secretário Estadual de Meio Ambiente da CUT BA
DRT Nº 0006575/BA

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Bruno Reis participa da abertura do Connected Smart Cities nesta quinta (18) no Centro de Convenções

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O prefeito Bruno Reis participa nesta quinta-feira (18), a partir das 9h, no Centro de Convenções de Salvador, da abertura da edição do Nordeste do Connected Smart Cities, maior e mais importante evento de conexões e negócios de Cidades Inteligentes do país. O evento terá 28 horas de conteúdo em seis palcos simultâneos, contando com 18 painéis e mais de 100 palestrantes, entre eles o prefeito de Salvador, Bruno Reis.

O Connected Smart Cities vai abordar temas cruciais para o avanço das cidades nordestinas, como Cidades Prósperas, Cidades Empreendedoras, Cidades Participativas e Engajadas, Urbanismo Sustentável, Cidades Conectadas, Cidades Resilientes e Inclusivas, Mobilidade Ativa, Data Analytics, Tendências e Conectividade e Integração. Os participantes terão acesso a rodadas de negócios, workstations e uma exposição com as soluções e tecnologias mais inovadoras para a região.

Para participar do evento, profissionais de imprensa devem se credenciar por meio do link: https://www.sympla.com.br/evento/csc-regional-nordeste/2302949?token=5bed514260023723be4a8f8d9d1e63b9

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Governador anuncia obras de pavimentação e educação para o município de Paratinga

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O governador Jerônimo Rodrigues anunciou na tarde desta quarta-feira (14), obras de pavimentação e educação para o município de Paratinga, no Oeste da Bahia. As assinaturas aconteceram no Centro de Operações e Inteligência da Segurança Pública (COI), em Salvador, e contou com a presença de secretários estaduais e representantes políticos da região.

Na área de infraestrutura, o anúncio da licitação para a pavimentação da BA-160, com acesso ao distrito de Águas do Paulista, conhecido por suas águas termais, foi o momento mais esperado. A obra, que será realizada pela Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia (Seinfra), terá 16,7 quilômetros de extensão e um investimento de R$ 17,3 milhões de reais.

“Uma agenda importante, um asfalto para uma região turística, que vai beneficiar os moradores e àqueles que vão visitar Bom Jesus da Lapa e precisa passar pela região. Estamos garantindo aqui, o turismo rural e a geração de renda local”, declarou Jerônimo Rodrigues.

Ainda foram anunciadas mais três obras importantes. A primeira compreende o início da implantação de cinco quilômetros de ciclofaixa, desde a nova rodoviária até o acesso à Bom Jesus da Lapa, que vai trazer mais segurança para pedestres e estudantes da Escola Estadual Evandro Brandão. A autorização para iniciar o processo licitatório para a pavimentação asfáltica no Distrito de Volta da Serra e a assinatura do convênio para a construção de uma escola novinha, com oito salas, para o distrito quilombola de Canabrava, também fizeram parte dos atos do encontro.

O prefeito de Paratinga, Marcel José Carneiro Carvalho, comemorou as entregas para o município que vão beneficiar 30 mil habitantes. “Não é só Paratinga que ganha, mas o estado como um todo. Vamos colocar o distrito de Paulista como roteiro turístico para a Bahia e trazer mais inclusão e modernidade para os nossos alunos”, afirmou.

Repórter: Simônica Capistrano/GOVBA

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Jerônimo prestigia saída do bloco Zero Hora que desfila pela conscientização e solidariedade na Micareta de Feira 2024

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Nesta quarta-feira (17), véspera da aguardada Micareta 2024 em Feira de Santana, o tradicional bloco Zero Hora, composto por profissionais da comunicação da região, desfilou mais uma vez pelas ruas da cidade, trazendo sua animação característica. O governador Jerônimo Rodrigues esteve presente durante o desfile. Este ano, o desfile teve um diferencial significativo: o apoio à campanha “Bahia Sem Fome”, promovida pelo Governo do Estado.

“Vamos prestigiar com muita alegria esta micareta iniciada aqui pelos profissionais do jornalismo, no Zero Hora. Fico muito feliz em ver o bloco retomando com força”, declarou o governador, destacando ainda a importância do tema do  Zero Hora, este ano, para desmistificar as mentiras que circulam nas redes sociais.

Frequentador da festa desde antes de se tornar professor na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Jerônimo pontuou o tamanho do maior carnaval fora de época do Brasil. “Eu sei da importância econômica e cultural do micareta de Feira de Santana. Acho que a riqueza que nós temos aqui esse ano, homenageando Jorge de Angélica; um artista que integra um grupo de artistas e cantores negros de Feira de Santana, cidade que tem muitos valores culturais, como os blocos afros, os grupos de capoeira, tudo isso é suficiente para receber nosso apoio tanto aqui na sede, quanto nos distritos”, enfatizou o governador.

As camisetas do Bloco Zero Hora foram adquiridas mediante a doação de um quilo de alimento não perecível, em apoio à campanha “Bahia Sem Fome”, do Governo do Estado. Um posto de troca e arrecadação de alimentos foi instalado no Centro de Cultura Amélio Amorim para facilitar a participação dos interessados. Essa iniciativa se destina a combater a fome e a insegurança alimentar entre as comunidades mais vulneráveis do estado, garantindo o acesso à alimentação básica para aqueles que mais precisam.

Conscientização

O Bloco Zero Hora, criado na década de 80 pelo empresário Edson Felzemburgh, mantém sua tradição de reunir jornalistas e seus convidados para uma prévia animada da Micareta. O trajeto do bloco teve início no antigo Ponto do Zequinha e seguiu no sentido contrário do circuito Maneca Ferreira. Este ano, o tema escolhido foi ‘Só vai atrás da fake news quem já morreu’.

“Estamos vivendo tempos em que a desinformação se espalha mais rápido do que nunca. Queremos usar nossa festa para lembrar a todos que é crucial verificar as informações, antes de compartilhá-las. A conscientização é fundamental para combater esse problema que afeta a todos nós”, afirmou Reginaldo Pereira, um dos fundadores do bloco.

Maior do Brasil

Em 2024, o Governo do Estado marca presença, mais uma vez, na Micareta de Feira de Santana, com ações e serviços que envolvem diversas secretarias e órgãos, para garantir a segurança, diversão e também direitos do folião. A tradicional festa do município, considerada a maior micareta do Brasil, será realizada entre os dias 18 e 21 de abril, com ações que celebram a cultura e a identidade do povo baiano. Este ano, o Governo do Estado vai homenagear o cantor e compositor Jorge de Angélica, ícone do reggae do município e da Bahia, que morreu no ano passado.

Em 2024, a festa contará com o apoio do Programa Ouro Negro, promovido pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA), para valorização das entidades de matrizes africanas. Serão apoiados 16 blocos afro, desfilando pelo circuito da folia em Feira de Santana. Além disso, a Secult-BA vai apoiar palcos alternativos e trios sem cordas.

Na quinta-feira (18), os destaques incluem Gabriel Mercury, Filhos de Gandhy e Daniela Mercury. Já na sexta-feira (19), o público poderá curtir os shows de Saiddy Bamba e Malê Debalê. No sábado (20), a festa continua com apresentações de Didá, La vem Elas e Paula Sanffer. E no domingo (21), a programação conta com Adelmario Coelho, Aila Menezes e Roça Sound.

O Secretário da Secult-BA, Bruno Monteiro, ressaltou a importância do apoio do governo para a realização da festa. “Além dos tradicionais blocos afro apoiados pelo programa Ouro Negro, a Secult também estará presente nos palcos alternativos e trios sem cordas, garantindo uma programação diversificada que valoriza a pluralidade da cultura baiana”, afirmou Bruno Monteiro.

Repórter: Tácio Santos

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